Madeira, Pérola do Atlântico
Este ano, decidi tirar um fim de semana para uma escapadinha romântica, e o destino foi a ilha da Madeira, conhecida como a «Pérola do Atlântico». Já lá tinha estado há cerca de 25 anos, mas desta vez teve um sabor diferente. Depois de um final de época agitado, que culminou com a subida de divisão do Santa Clara à Primeira Liga, foram apenas três dias. Mas, deu para relaxar, visitar a zona velha do Funchal, beber uma poncha em Câmara de Lobos, comer a famosa espetada e conhecer o miradouro do Cabo Girão.
Assim que aterrámos no Aeroporto Cristiano Ronaldo, não podíamos deixar de conhecer o famoso «busto» do melhor jogador de futebol do mundo. Na altura, a escultura ainda distorcida do madeirense. Alugámos um carro e fomos explorar a ilha.
Ficámos hospedados no Hotel Pestana Ocean Bay (https://www.pestana.com/en/hotel/pestana-ocean-bay?utm_source=google-my-business&utm_medium=organicsearch&utm_campaign=pestana-ocean-bay. Fica situado na freguesia de São Martinho, numa zona calma e a um minuto a pé da Praia Formosa. Com um serviço de tudo incluído, podemos usufruir de pequenos almoços, almoços, snacks da tarde e jantares junto à piscina. Desta vez não levámos as crianças, mas sem dúvida que um dia quero lá voltar e levá-los e este hotel é ideal para isso. Já estou a imaginar a Alice e o Tomás a dar mergulhos naquela piscina.
Como temos amigos na ilha, pedimos alguns conselhos e passámos também algum tempo com eles. Quando chegámos ao Funchal, fomos almoçar à Zona Velha, ao restaurante «O Jango», onde comi o prato típico de peixe espada preto e banana frita, acompanhado por uma «Brisa» de maracujá.
Esta zona fica situada na baixa da cidade do Funchal e constitui uma zona histórica de grande valor arquitectónico e patrimonial. As portas e janelas das antigas casas de pescadores estão pintadas com verdadeiras obras de arte, colorindo as ruas e dando um ambiente bastante acolhedor.
Depois de um bom almoço, decidimos ir experimentar o teleférico (http://www.madeiracablecar.com/). Não é aconselhado para quem tem medo de aturas, mas é sem dúvida uma experiência que recomendo. Pelo preço de 16 euros, ida e volta, é uma forma de ver a cidade de uma outra perspectiva. Quando chegamos ao cimo do Monte, somos obrigados a sair do teleférico e se quisermos podemos visitar o Jardim Tropical Monte Palace. Como não tínhamos muito tempo, optámos por fazer apenas uma visita a uma loja de artesanato local, onde provámos a poncha e o bolo de mel.
O nosso próximo ponto de visita foi o Museu CR7. Sendo casada com o jogador de futebol, e tendo eu também muita admiração pelo melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, não podia ir ao Funchal e não visitar o museu. Na verdade, gostei de ver todos aqueles troféus, é impossível ficar indiferente ao espólio do jogador. Contudo, na minha opinião, o museu podia estar melhor estruturado, com espaços mais distintos e mais tecnologia. Não passa de uma sala enorme com taças, medalhas, fotografias e alguns videos dos momentos mais marcantes da vida profissional do madeirense.
Ao final do dia, fomos provar a poncha a Câmara de Lobos, uma freguesia piscatória, muito típica, e onde assistimos a um pôr do sol magnífico.
No dia seguinte, visitámos o Mercado dos Lavradores. Ali há uma mistura de cheiros e cores indiscritível. A fruta fresca mistura-se com as flores e o artesanato. Provei mais de dez tipos de maracujás, cana de açúcar e bananas. Não consegui resistir a trazer uma protea e, ainda hoje, a tenho seca na minha sala.
Da parte da tarde, fomos conhecer o miradouro do Cabo Girão. Nunca lá tinha estado, mas já tinha ouvido falar muito. É o cabo mais alto da Europa, com 580 metros de altitude, oferecendo uma vestiginosa vista sobre as Fajãs do Rancho e do Cabo Girão. A forma como está construído não é para todos. Mais uma vez, quem tem vestigens não consegue lá estar, pois é feito de uma plataforma em vidro suspensa, denominada skywalk.
O jantar foi no restaurante Santo António, em Câmara de Lobos (http://www.restaurantesantoantonio.com/), que oferece os sabores típicos da ilha, como as famosas espetadas, o milho frito e o bolo do caco.
À noite, fomos explorar de novo a zona velha do Funchal com amigos, onde provámos as ponchas do bar Venda Velha, e terminámos a jogar Dr. Why no bar Cantina El Mexicano, perto do Forum Madeira.
O último dia foi para aproveitar a piscina do hotel e a paz que aquele mar do atlântico nos oferece!