Woody
Entrou na nossa vida com uma energia contagiante e já faz parte da família. Sempre gostei de gatos e pelos vistos passei essa paixão aos meus filhos. Visto que a nossa vida de «ciganos» não nos permitia ter muitos animais de estimação, não passando de peixinhos ou tartarugas, ficou decidido que quando tivessemos a nossa própria casa e uma situação mais estável, iríamos ter um gatinho.
A Alice e o Tomás não se esqueceram de cobrar essa promessa e, assim foi! De pêlo branco e com o seu ar muito carinhoso e afável, conhecemos o Woody ainda em casa da sua dona, junto à mãe e ao seu irmão. Ficámos a aguardar que crescesse mais um pouco, mas logo ficámos rendidos à sua mistura de meiguice com traquinice.
O nome foi escolhido pelo Tomás e tem o nome da personagem do «Toy Story», um cowboy corajoso e destemido amigo dos seus amigos. As crianças são de fases e o Tomás agora está na fase do «Para o infinito e mais além...».
O primeiro dia que o Woody entrou em nossa casa estava muito curioso. Cheirou todos os cantos da casa, mas logo reconheceu a sua caixa de areia e desde então tem se portado como um senhor nesse aspeto. Já em termos de traquinices, o Woody tem sido um atrevido, ora saltando para cima da mesa, ora bebendo água do bidé, ora me acordando às 4h da manhã porque não quer ir à cozinha sozinho.
Contudo, é sem dúvida outra coisa chegar a casa e saber que o temos à nossa espera, a ronronar de alegria quando nos vê e saber que os meus filhos vão ter mais um amigo para a vida!